Situado na microrregião de Juiz de Fora, o município nasceu em consequência da abertura
do “Caminho Novo”, por volta de 1698, pelo desbravador Garcia Rodrigues Paes.
O primeiro
donatário e colonizador das terras municipais foi Simão Pereira de Sá, fundador do arraial que
recebeu seu nome: Simão Pereira. No decorrer do ano de 1716, a povoação já contava com cerca
de 400 homens livres e muitos escravos, todos buscando melhores condição de vida em uma terra
fértil, propícia à agricultura.
Como o território ficasse próximo ao Rio de Janeiro e livre do pagamento, por se achar
afastado do “Caminho Novo” e posto da arrecadação (atual cidade de Matias Barbosa), tornou-se
rápido crescimento do núcleo. Em 1718, criava-se a freguesia de Nossa Senhora da Glória, com
sede na fazenda de Simão Pereira de Sá. Supõe-se que, por volta de 1850, o arraial entrou em
decadência pois a sede da paróquia foi mudada para Juíz de Fora.
Foi restaurada em 1852, mas perdeu esta condição, definitivamente, em 1858, quando foi
transferida para o povoado de Rancharia com a denominação de São Pedro de Alcântara. Cresceu
o novo núcleo para o qual se transferiam todos os moradores da região determinando, inclusive, o
esvaziamento do primitivo povoado.
Conclue-se que a atual cidade não se localiza na antiga
fazenda do fundador. Em 1943, o nome da localidade foi mudado para Simão Pereira.
O topônimo é uma homenagem ao primeiro colonizador do município, Simão Pereira,
acatando sugestão do Dr. Hildebrando Clark, então diretor do departamento estadual de estatística.
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